viernes, 27 de noviembre de 2009

"pelando bolas"

"we want to go to the party, the party on your tummy"

jueves, 26 de noviembre de 2009

domingo, 22 de noviembre de 2009

temblor dos

tiemblo querido, y por eso tiemblo, porque te quiero, y casi me obligo a no quererte porque el temblor, querido, el temblor es muy fuerte.

una voz dolida te recuerda con mucho resentimiento. que representaras para esa yo.. y desde cuando?

que es lo que me incomoda de verte o pensarte desde "lo de allá"?

eso que sentí y que tú, y que proyectabas,
esa unión indudable, intensa, concreta, automática, imponente, mágica, caliente, fria, refrescante, agobiante,

fueron polos
te amaba
y al sentir nuestras manos arder y derretirse una sobre la otra, queria correr de allí, y tu me apretabas más fuerte,
huir de esto...........

no le entiendo, pero le entendía,
hasta que me percaté de que no tenía herramientas para seguir,


("ser sincero consigo mismo y con los demás respecto a lo que uno es o no es capaz de hacer reduce a la nada los sentimientos ligados a la falta de confianza." -Dalai Lama)



pues...

no puedo verte en unos días, tengo que saber qué cosas pasan aca en reacción a todo esto, y regresar con las manos llenas, no me dejes escambullirme sin dar cara, aunque sí por unos días, no a huir, sí a buscar.







tiemblo amo tiemblo

me resisto, me abrí demaciado, ahora tiemblo, me mezcle contigo desde dentro, tan cerca uno del otro como sin distancia, extraño poder, me aterra perderme en ti, y que en mi te pierdas, ser parte de algo y que ese algo seas tu, que este cordon sea concreto, que sea mas que una ocasión, me siento como una bestia de luz que al dejarse penetrar difumina brutalmente una especie de humo alucinogeno, presta una dimension, yo no se si quiero esta intensidad, me asusta, pienso en mi vulnerabilidad, y en la propensidad de los vivos a engañar, me asusta creernos este portal divino y que de repente me escocote con algun desperdicio elaborado, me duele pensar que alguien pueda sentir la necesidad de engañarme, porque que es el engaño?

(Del lat. vulg. *ingannāre, burlar).
1. tr. Dar a la mentira apariencia de verdad.
2. tr. Inducir a alguien a tener por cierto lo que no lo es, valiéndose de palabras o de obras aparentes y fingidas.
3. tr. Producir ilusión, sobre todo óptica. La altura de aquellos montes engaña a quienes los ven desde aquí.
4. tr. entretener (‖ distraer). Engañar el tiempo, el sueño, el hambre.
5. tr. Hacer más apetitoso un alimento. Con el tomate voy engañando la carne.
6. tr. Incurrir en infidelidad conyugal.
7. tr. coloq. engatusar.
8. prnl. Cerrar los ojos a la verdad, por ser más grato el error.


dar a la mentira apariencia de verdad.../

estos miedos son muchos pequeños infiernos,
y estoy en contacto con ellos cuando estamos,
porque te amo, porque nos estamos fundiendo,

dices q no vea en el enamoramiento debilidad, que vea la admiracion como compasion por ese ente maravilloso,
tambien que no me crea debil porque deje en muchas ocasiones a otros tener el poder, porque yo soy sumamente poderosa pero dejo a otros manejar el barco por compasion....


me siento encerrada en nosotros,
y quiero huir,
de lo que hacemos,
de la intensidad,
y del aburrimiento,
pero a la vez me maravillo,
me encanta,

pero algo gritaaaaaaaaaaaaaa gigante aca.
gigante!

no me gustas siempre
no me gusta sentirme rara en tu lugar
no me gusta nadaaaa
no quiero nada
aa
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a

a
a



estemounstroqueeeesquees

martes, 17 de noviembre de 2009

de "una realidad aparte"

"un viejo no ha agotado el mundo. sólo ha agotado lo que la gente hace. pero en su estúpida confusión cree que el mundo ya no tiene misterios para él. ¡Qué precio tan calamitoso pagamos por nuestros resguardos!" (p.253)

-castaneda

martes, 10 de noviembre de 2009

el poder del ahora

cubierto y acapela

te amo con las manos te sueño con cubiertos, pa' querer despertar por más.

jueves, 5 de noviembre de 2009

águas de março



É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol
É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o Matita Pereira

É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira

É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho

É um estrepe, é um prego, é uma conta, é um conto
É uma ponta, é um ponto, é um pingo pingando
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama

É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

Força Estranha




Eu vi um menino correndo
eu vi o tempo brincando ao redor
do caminho daquele menino,
eu pus os meus pés no riacho.
E acho que nunca os tirei.
O sol ainda brilha na estrada que eu nunca passei.
Eu vi a mulher preparando outra pessoa
O tempo parou pra eu olhar para aquela barriga.
A vida é amiga da arte
É a parte que o sol me ensinou.
O sol que atravessa essa estrada que nunca passou.
Por isso uma força me leva a cantar,
por isso essa força estranha no ar.
Por isso é que eu canto, não posso parar.
Por isso essa voz tamanha.

Eu vi muitos cabelos brancos na fronte do artista
o tempo não pára no entanto ele nunca envelhece.
Aquele que conhece o jogo, o jogo das coisas que são.
É o sol, é o tempo, é a estrada, é o pé e é o chão.
Eu vi muitos homens brigando. Ouvi seus gritos
Estive no fundo de cada vontade encoberta,
é a coisa mais certa de todas as coisas.
Não vale um caminho sob o sol.
É o sol sobre a estrada, é o sol sobre a estrada, é o sol.
Por isso uma força me leva a cantar,
por isso essa força estranha no ar.
Por isso é que eu canto, não posso parar.
Por isso essa voz tamanha.

sozinho



s vezes, no silêncio da noite
Eu fico imaginando nós dois
Eu fico ali sonhando acordado, juntando
o antes, o agora e o depois
por que você me deixa tão solto?
por que você não cola em mim?
Tô me sentindo muito sozinho!

Não sou nem quero ser o seu dono
É que um carinho às vezes cai bem
Eu tenho meus segredos e planos secretos
só abro pra você mais ninguém
por que você me esquece e some?
e se eu me interessar por alguém?
e se ela, de repente, me ganha?

Quando a gente gosta
é claro que a gente cuida
fala que me ama
só que é da boca pra fora
ou você me engana
ou não está madura
onde está você agora?

Quando a gente gosta
é claro que a gente cuida
fala que me ama
só que é da boca pra fora
ou você me engana
ou não está madura
onde está você agora